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Colagem de várias peças de cerâmica.

Um pouco da nossa história

Ceramista Christian Heinlik.

CHRISTIAN HEINLIk

Jornalista e ceramista

        "As artes sempre estiveram presentes em minha vida. Minha avó paterna, Maria Heinlik, era artista plástica. Ela foi a minha primeira incentivadora. Mas foi quando conheci a cerâmica que entendi que esse era o meu caminho. Isso só aconteceu aos meus 44 anos de idade. Em 2017 comecei a estudar modelagem com a Karina Ignácio, do Atelier do Quintal. Aluna do mestre Lelé, Karina era especializada, entre outras técnicas, em modelagem em torno, ferramenta pela qual me apaixonei, juntamente com o acordelado. No final deste mesmo ano, abri meu atelier – CH Cerâmica – na cidade de Guarulhos. Nesta época, participei de exposições, como Sem Medo de Ser Utilitário (2018), realizada no Conjunto Nacional, em São Paulo, com curadoria de Fernando Zelman, da I Bienal de Cerâmica de São Paulo (2018), realizada no Centro Cultural Olido, em São Paulo, e da 3ª Exposição de Arte Cerâmica (2018), organizada pela CCBras na Cidade de Embu das Artes.

       Em paralelo, por me sentir atraído pela cultura japonesa, estudei Ikebana Ikenobo (2017-2018) com as senseis Tokuko e Lina Kawamura, na Aliança Brasil-Japão, uma experiência que expandiu meu olhar para o estudo e produção de vasos para essa técnica secular. Com elas, participei da Exposição de Ikebana Ikenobo (2018), realizada no Nikkey Palace Hotel, em São Paulo.

         Em 2019, mudei-me para Portugal passando a viver na Cidade das Caldas da Rainha, região Oeste do país, onde se encontram muitos atelieres de cerâmica, como do renomado artista Carlos Enxuto, e a Fábrica de Cerâmicas de Raphael Bordallo Pinheiro. Lá, montei um novo atelier e iniciei a produção em dezembro de 2019, o que coincidiu com o início da pandemia de Covid-19. Participei de uma exposição em parceria com a joalheira portuguesa Liliana Alves, As Joias da Rainha (2020).

          A pandemia mudou a vida de todos nós. Portugal entrou em lockdown, o turismo foi proibido, o comércio se restringiu ao básico necessário para a subsistência. Muitos atelieres fecharam, o meu foi um deles. No início de 2022 voltei para o Brasil e, aos poucos, retornei para a cerâmica.

 

          No início de 2023 abri as portas do meu atual atelier em que produzo minhas peças, que vão do utilitário ao ornamental.

          Minhas maiores referências e inspirações? São muitos os ceramistas e artistas em geral cujo trabalho me impacta e influencia, mas não posso deixar de citar a incrível ceramista Shoko Suzuki que marcou a produção cerâmica do Brasil, trazendo em seu legado obras icônicas e contribuindo imensamente para que o trabalho em cerâmica galgasse o patamar de obra de arte."

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